Deixe o preconceito de lado e reconheça a importância do urologista
De 80% a 90% dos homens apresentam crescimento benigno da próstata, a hiperplasia. A doença provoca transtornos urinários que podem comprometer a qualidade de vida do paciente. É comum estes pacientes levantarem várias vezes durante a noite e, no dia seguinte, acordam cansados e indispostos, apresentam jato urinário fraco e fino, queixam-se da freqüência aumentada de micções também durante o dia e de esvaziamento incompleto da bexiga. Este é um quadro prevalente, importante pelas conseqüências que acarretam à qualidade de vida do paciente.
O tratamento da hiperplasia é indicado para o paciente que apresenta os sintomas acima descritos e tem a qualidade de vida comprometida
O tratamento da hiperplasia é indicado para o paciente que apresenta os sintomas acima descritos e tem a qualidade de vida comprometida
por causa desse crescimento benigno da próstata. Se as dificuldades para urinar são pequenas e o homem convive bem com elas, não se deve fazer nada. É possível prescrever uma medicação como a finasterida, que diminui um pouco o tamanho da próstata ou os bloqueadores, chamados alfa-adrenérgicos, que dilatam o canal da uretra. Esses remédios ajudam
50%, 60% dos doentes que passam a
50%, 60% dos doentes que passam a
urinar e a viver melhor. Não existe ainda nenhum remédio que faça a glândula voltar às suas dimensões normais.
Quando o caso é mais grave e o prejuízo à qualidade de vida é muito grande, medicamentos não resolvem este problema. Nestes casos é necessário recorrer à cirurgia, feita pelo canal uretral.
O cirurgião introduz um aparelho pela uretra e abre esse canal no ponto que está sendo comprimido pela próstata aumentada. É importante esclarecer que este tipo de cirurgia da próstata não causa impotência sexual e, raríssimas vezes, leva à incontinência urinária.
Esta intervenção cirúrgica, realizada através da uretra, é reservada para próstatas de pequenas a médias dimensões, sendo que as maiores têm que ser abordadas através de incisões abdominais.
Quando o caso é mais grave e o prejuízo à qualidade de vida é muito grande, medicamentos não resolvem este problema. Nestes casos é necessário recorrer à cirurgia, feita pelo canal uretral.
O cirurgião introduz um aparelho pela uretra e abre esse canal no ponto que está sendo comprimido pela próstata aumentada. É importante esclarecer que este tipo de cirurgia da próstata não causa impotência sexual e, raríssimas vezes, leva à incontinência urinária.
Esta intervenção cirúrgica, realizada através da uretra, é reservada para próstatas de pequenas a médias dimensões, sendo que as maiores têm que ser abordadas através de incisões abdominais.
Ricardo Felts de La Roca é urologista e Integrante Titular da Sociedade Brasileira de Urologia, entre outros títulos
